O meio ambiente de uma IES é o suporte que dá a fundamentação ao trabalho conjunto de alunos e professores na busca pelo desenvolvimento de competências.
Esse meio ambiente é a soma de diversos fatores e deve ser estruturado para estimular todos os sentidos humanos.
A desorganização na comunicação visual e nas indicações de suas salas, laboratórios, área administrativa é entendida pelo seu cliente como um retrato da desorganização da instituição como um todo. A falta de padronização em procedimentos simples vai se acumulando no subconsciente dos estudantes como peças de um mosaico de “pequenas incompetências”, que finalizadas formam uma imagem clara e gritante: de grande inépcia por parte da organização. E uma péssima Experiência de Consumo Educacional.
São as pequenas “falhas” na transferência de ligações,
“indelicadezas” no trato dos atendentes, “bugs” nos
computadores que cansam a imagem e fazem um contrapeso de enorme importância na
percepção dos estudantes. Que estragam todo o trabalho de qualidade da área
acadêmica. Ou – de maneira reversa – a improficiência dos titulares vai-se
acumulando na lembrança dos alunos e todo o investimento em infra-estrutura e
treinamento da área administrativa escoa para o limbo.
As partes que compõem o todo de uma Instituição de Ensino Superior devem estar
relacionadas com força e intensidade e devem todas apontar para uma única
direção: a construção do conhecimento.
A arquitetura deve refletir a busca pela experimentação, fundamental para a
compreensão e aceitação dos conteúdos. As trocas e o aprendizado contínuo devem
ser regados e o desgaste do alunado na retenção do saber tem que ser compensado
pela limpeza dos ambientes e clareza e coerência nos procedimentos internos.
Pois o excedente de estímulos estressa, polui o meio ambiente e denota
inabilidade para o exercício da missão da empresa.