Recentemente o Google surpreendeu o mercado com o fim do seu modelo de anúncios mais tradicional na plataforma de search (adwords): os anúncios laterais das páginas de pesquisa do Google foram removidos nos desktops. Os chamados links patrocinados. A mudança é global e abrange todas as buscas em todos os idiomas.
Muito vem se especulando nos fóruns especializados sobre os impactos dessas medidas em campanhas e nos seus orçamentos e, alguns, prevendo um escalonamento no valor do investimento em cliques (o CPC). Com a decisão, as SERPS (search engine results page) do Google passam a mostrar três ou quatro anúncios como os primeiros resultados a ocuparem a página de pesquisa, apenas.
Com uma página de resposta mais limpa ganham força os resultados orgânicos ou algorítmicos (que sempre tiveram uma reputação mais elevada e um CTR maior). Ganham força, então, nos departamentos de marketing educacional os esforços de otimização de sites para mecanismos de buscas (SEO do acrônico em inglês).
Os cursos de SEO já são uma febre no Brasil. Antes de 2009 inexistiam formações nessa disciplina.
Crescimento pela busca por cursos de SEO entre 2004 e 2016
Fonte: Google Trends
Contudo o próprio Google questiona o valor desses programas. Segundo executivos da empresa o conceito de otimização para o page rank do Google é muito bem descrito nas ferramentas para webmasters do Google. Segundo o Google sites que atendam o requisito dessa ferramenta já estão anos luz da maior parte dos portais da rede. Mas o Google vai além. No enxoval de serviços para otimização eles disponibilizam a Webmaster Academy. Totalmente em português e gratuita: https://goo.gl/8ytUqi
Afinal aprender otimização para o Google com o Google, faz bastante sentido!