Quando pensamos no futuro da educação somos levados a ideia de um levante de serviços de assinatura como o Netflix. Presente no Brasil desde 2011 o portal possui um modelo de negócios bastante distinto. Licencia dos estúdios suas produções apesar de produzir conteúdos próprios disponibilizando-os em uma plataforma de streaming.
Poderíamos traçar um paralelo no segmento educacional. Um site que disponibilizasse, por exemplo, cursos de grandes publishers do segmento (aka Kroton, SER, YDUQs) oferecendo esses programas em uma interface acessada mediante assinatura. Um modelo impensável no atual paradigma em função da torre de babel de tecnologias envolvidas. Os ambientes virtuais de aprendizagem não se conversam e seria necessária a adoção de uma linguagem comungada por todos os fornecedores.
É um futuro da educação possível mas distante.
Outro futuro da educação poderia ser atomizado. Professores de diversas disciplinas ofertariam seus cursos em um ambiente homogêneo que faria a comercialização e a homologação dos conteúdos.
Então um curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas teria a disciplina de Desenvolvimento Responsivo para Web poderia ser ministrada pelos professores e ex-professores de instituições diversas. O aluno poderia assistir as aulas de maneira fragmentada ou não. A audiência das aulas então estaria incluída de forma ilimitada na assinatura. Para o diploma seriam necessários os pagamentos extraordinários das avaliações e certificações seriadas.
No caso de ADs para concluir o programa seria necessário ser avaliado em 24 módulos.
Muitas dessas avaliações poderiam ser aproveitadas por exemplo em outras faculdades para aquisição de outros diplomas.
Não acredito em um futuro da educação onde algum player consiga costurar todas as mantenedoras em uma mesma plataforma. Mas penso que recrutar professores interessantes seja extremente viável.
Então uma ferramenta equivaleria a um Market place de cursos assinados pelos
grandes publishers do segmento. Outro seria conectaria usuários com micro
influenciadores que produziriam seus programas seguindo as DCNs, diretrizes
nacionais de cursos, e mais alinhados a maneira de consumir conteúdos na
sociedade da hiper informação. Isso em um modelo corporativo.
Uma terceira via pode ocorrer do compartilhamento de dados entre usuários em plataformas. O chamado peer to peer. Um fenômeno mais caótico que ameaçou por muitos anos outras indústrias da economia criativa.
Para se inspirar mais conheça nosso trabalho e acesse o site: Atmã Educar.
Ja falamos do Netflix e reflexões sobre o futuro da educação aqui no Marketing Educacional 360º então confira o artigo acessando esse link.